Qualidade de Vida - fique de olho!!!
Você sabe o que é “ter qualidade de vida?” Às vezes nós vivemos tão intensamente e de forma atropelada no dia a dia que nossa vida cai numa rotina viciosa e não nos damos conta se a forma que vivemos está sendo boa, se está nos agregando coisas valorosas e duráveis, se estamos conseguindo tirar partido do presente para chegarmos a um futuro agradável e desejável. A partir daqui vamos repensar um pouco nossa existência, sua existência para poder responder a seguinte pergunta: como está a qualidade da sua vida?
Definindo a “qualidade de vida”
Existem hoje duas varáveis indicativas sobre o conceito do que seja a qualidade de vida do sujeito que mostram tendências sobre essa conceituação: uma mais genérica que aborda várias dimensões do desenvolvimento da vida da população e uma relacionada às condições de saúde que a população tem.
Numa abordagem sociológica e cultural a qualidade de vida (QV) pode ser compreendida como um sistema de valores, de crenças, de posicionamentos em que o indivíduo vive baseado na sua percepção sobre a realidade em que vive.
Por sua vez, numa abordagem relacionada às condições de saúde a QV pode ser entendida como o grau de enfermidades e patologias que acometem o indivíduo e como estas comprometem a vida do sujeito e suas intercorrências, imputando uma classificação positiva ou negativa. Para corroborar essa conceituação sobre a saúde como elemento identificador da QV há que se levar em conta a saúde mental do sujeito, o funcionamento físico de seu organismo e o funcionamento social do organismo vivo nos agrupamentos dos quais faz parte.
Fatores que determinam a “qualidade de vida”
Para se chegar a um conjunto sólido de conceitos e definições a Organização Mundial da Saúde pesquisou 15 cidades em 14 países e culturas distintas e pode estabelecer as variáveis determinantes da qualidade de vida das pessoas:
a) Fator físico – que mostra a autoidentidade do sujeito sobre sua própria condição física.
b) Fator psicológico – que mostra a autopercepção do sujeito sobre seus estados cognitivo-afetivo-emocionais.
c) Fator social – que mostra a identidade do indivíduo sobre os papeis sociais que desempenha e seus status atribuídos.
d) Fator ambiental – que mostra a identidade construída pelo indivíduo a partir da sua relação com o ambiente – espaço geográfico – onde vive e como cria a noção de “espaço” habitat.
Segundo os especialistas nenhuma destas variáveis pode ser vista ou interpretada isoladamente, pois elas são referências mutuamente interdependentes. Para entender qualquer uma delas necessariamente devemos analisar o cenário onde todas elas estão distribuídas e atuando ativamente.
Buscando a QV e o equilíbrio pessoal.
Para melhorar a sua qualidade de vida não basta uma ou duas pequenas inserções em um aspecto ou dois. Se assim for a atuação será efêmera e não produzirá bons resultados duradouros. Lembremo-nos que o que almejamos é “estar bem e sempre”. Portanto apresentamos algumas ações que podem ajudar a atingir uma boa QV e atingir o tão almejado equilíbrio pessoal:
Cuide de você permanentemente.
O 1º lugar em sua lista pessoal deve ser você. Seu olhar deve sempre estar voltado para você próprio. Não deixe passar nada, não se deixe de lado e nunca se esqueça de você mesmo.
Alimente-se bem.
Este é um dos pilares da saúde segundo os especialistas. Busque o que é bom, natural, o que o seu organismo necessita. Não se apegue a modismos ou tendências. Se tem dúvidas sobre alimentação saudável procure profissionais especializados – nutricionista ou nutrólogo – para ajudar a compor sua dieta. Comer bem deve ser um ato de amor e não uma sessão de tortura da idade média.
Pratique atividade física. Há muito tempo já se comprovou que as atividades físicas são um benefício impagável para o organismo humano. Faça por conta própria ou frequente academia ou utilize os serviços de um personal trainer. Caminhe, corra, nade, jogue vôlei, jogue basquete, pratique tênis, faça esteira, use pesos, ande de bicicleta, seja o que for, saia do lugar.
Busque um trabalho que goste.
Trabalhar é absolutamente necessário, mas buscar uma integração em fazer o que se goste e o que se precisa é o grande desafio. Do trabalho vem a remuneração para nosso sustento e dos nossos. Então nos resta fazer bem, nos adaptarmos às intempéries do trabalho e quando não estiver tudo 100% procure novas ocupações, converse com especialistas para reorientar sua carreira e considere trocar de atividade. Essas ações também representam boa qualidade de vida.
Busque a espiritualidade. Aprofunde os estados reflexivos sobre sua existência, suas crenças, seus valores. Se gostar procure uma prática religiosa. Dedique-se à leitura de escritos sobre religião, espiritualidade e filosofia. Esses conhecimentos ajudam e muito ao exercício do autoconhecimento e da legítima valorização da realidade – natureza e outros seres humanos.
Trabalhe sua autoestima e a valorização do próximo.
Busque conhecer melhor a si próprio, suas potencialidades e suas limitações e encontre valores positivos a serem cultivados e situações práticas que façam de você uma pessoa melhor. Na mesma linha exercite o contato e empatia com os seus pares. Torne o “seu próximo” mais próximo ainda.
Cuide permanentemente da sua família e dos seus “amores”. Divirta-se. Pratique lazer.
Poderíamos enriquecer este texto com várias outras citações, contudo se você começar a fazer algumas destas aí de cima já está num bom caminho para você mesmo.
“Viver apenas um dia ou ouvir um bom ensinamento é melhor do que viver um século sem conhecer nada.”
(Sakyamuni).